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25 de julho: Dia Mundial da Prevenção do Afogamento

Redação Portal de Franca
25/07/2024 08:36

Com o crescimento do número de pessoas que desfrutam do meio aquático, seja para o banho, a prática de esportes, o transporte, ou mesmo para trabalho, se tornou fundamental falar sobre o que é segurança aquática.

Podemos definir o termo como a prevenção contra o afogamento. Essa é a relevância do que instituições como a Sobrasa (Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático) fazem. Investir na prevenção, mostrando os principais cuidados que devem ser tomados, é a melhor maneira de conscientizar a população brasileira sobre esse grave problema.

Dentro dessa ideia, as escolas de natação se tornam essenciais para que esse trabalho ganhe um alcance ainda maior.

O projeto Piscina + Segura, do qual a Metodologia Gustavo Borges fez parte juntamente com o Sobrasa, foi uma das maneiras encontradas para repassar essas informações, elucidando a importância do tema.

Atualmente, a mortalidade por esse motivo:

  • É a primeira de óbito de 1 a 4 anos;
  • A segunda causa entre 5 e 9 anos;
  • 3ª causa entre 10 e 14 anos;
  • Os homens morrem sete vezes mais afogados;
  • Um turista morre afogado a cada dois dias
  • Afogamento tem risco de morte 200 vezes maior que acidentes de trânsito.

Então, apesar dos cuidados serem diferentes, é preciso conhecer o que é segurança aquática, como prevenir e, principalmente, ter atenção extrema ao meio aquático, mesmo aqueles que já sabem nadar.

Dicas de segurança na água 

O objetivo da natação parte de um só: educar. Além de educar as crianças em relação aos fundamentos e nados, ao desenvolvimento social, motor e cognitivo, a natação também pretende conscientizá-las com passos simples para prevenir afogamentos, como reconhecer riscos e quais cuidados são necessários.

As crianças que praticam esporte e são educadas na piscina sobre segurança em aulas de natação podem, ainda, ensinar os pais e responsáveis em casa, porque aprendem que prevenir é salvar.

Principais dicas de segurança aquática 

  • Atenção 100% nas crianças

É essencial que as crianças sempre entrem na piscina ou no mar acompanhadas de um adulto, mesmo que saibam nadar. O recomendado é que a distância entre eles não ultrapasse o comprimento dos braços, principalmente em águas naturais, nas quais a correnteza pode dificultar o acesso. Além disso, sempre que o responsável sair da água, a criança deve sair junto.

  • Procure por guarda-vidas

A principal garantia que você terá quando o assunto é segurança aquática é a presença de um guarda-vidas. Principalmente em ambientes maiores, como em piscinas públicas ou praias, se atentar às indicações do profissional é fundamental para evitar que os incidentes aconteçam.

Essas são as dicas mais importantes ao falar sobre cuidados no meio aquático. Contudo, além delas, outros cuidados com segurança aquática que se deve ter:

  • Saiba o número de emergência: 193;
  • Nunca brinque de pedir socorro;
  • Respeite as sinalizações de segurança;
  • Verifique a profundidade da água;
  • Retire os brinquedos da piscina e do entorno após o uso.
  • Oriente as crianças a não correrem ao redor da piscina e não empurrarem os outros;
  • Limite o acesso das crianças às áreas de piscinas com grades de proteção e cobertura quando não estiverem usando;
  • Cuidado com recipientes que podem acumular água (como baldes, caixas d’águas e aquários);
  • Utilize ralos de fundo antissucção e meios de interrupção da bomba (como a trava no motor);
  • No caso dos adultos, evite beber álcool e entrar em meios aquáticos em seguida (principalmente em rios, mares e cachoeiras).

Cuidados em aulas de natação 

Uma das principais dicas para segurança aquática, independentemente da idade, é aprender a nadar. Além de a prática ser essencial para que as crianças saibam se comportar dentro do meio, também permite que tenham mais consciência do que podem ou não fazer em piscinas, mares e rios. Ainda assim, é vital ressaltar que, principalmente no caso das crianças, mesmo que elas saibam nadar, devem ter o acompanhamento de responsáveis.

Sendo assim, algumas ações que o que o professor deve fazer para garantir a segurança na aula de natação:

  • Incentivar e garantir o acompanhamento de pais ou responsáveis até, pelo menos, 3 anos de idade;
  • Orientar para que as crianças não corram ao redor da piscina (pois o piso pode ser escorregadio), além de evitar que pulem diretamente nos equipamentos, como pranchas e boias.
  • Promover a educação por meio da natação. Ao falar sobre educação por meio da natação, o processo de aprendizagem lúdico não pode ficar fora. É ele que vai gerar manifestações positivas que estimulam a criatividade, a espontaneidade, a afetividade e o prazer.

Essa abordagem não deve ser inserida apenas como forma de atingir um determinado objetivo, mas, sim, como elemento básico de motivação para os alunos.

Por isso, uma das principais dicas de segurança para aulas de natação é fazer isso em um local que siga uma Metodologia de Excelência, como é o caso da MGB. Além de ter níveis específicos para cada idade, a Metodologia Gustavo Borges respeita o desenvolvimento e a individualidade de cada aluno. Assim, é possível promover a autonomia e a segurança aquática.

Foto: Reprodução