A dengue avança no país, em meio à pandemia de Covid-19. Entre o início do ano e quatro de abril, já eram mais de 500 mil casos prováveis da doença e 181 mortes, de acordo com dados do Ministério da Saúde. Este mês, o Paraná teve 15 mil novas notificações em apenas uma semana, o que elevou o número de infectados no estado para 157.400 casos. 

Mais da metade dos municípios paranaenses estão em epidemia de dengue. O avanço da doença também é verificado no Distrito Federal, com 22.090 casos prováveis e 14 mortes, até 18 de abril. O Mato Grosso do Sul enfrenta surto de dengue, com alta incidência em todos os municípios do estado. Boletim da Vigilância Sanitária estadual aponta para mais de 22.600 casos e 28 mortes este ano.

A situação é ainda mais grave no Estado de São Paulo, que tinha mais de 50 mil registros da doença em março, com 19 óbitos. Ribeirão Preto, no interior paulista, contabiliza mais de 12 mil casos este ano e pelo menos duas mortes. Em São José do Rio Preto a doença já afeta cerca de 3 mil pessoas e, em Presidente Prudente, são mais de 2.700 notificações confirmadas. Campinas registrou 2.495 infectados por dengue até primeiro de maio.

Dados obtidos com exclusividade pela redação do Portal de Franca na tarde desta quinta-feira (7) com a Vigilância Epidemiológica revelam que Franca está numa situação mais confortável se comparado as outras cidades da região e até municípios do mesmo porte.

O levantamento revela que a cidade registrou 282 notificações de dengue sendo que dessas 110 em abril, os casos confirmados autóctones (aqueles que tem contaminação na própria cidade) somam 14 até o momento e 1 caso importado (aqueles quando a contaminação acontece em outra cidade).

O relatório ainda aponta que os casos positivos foram confirmados 3 em janeiro, 8 em fevereiro, março não teve registro e 3 em abril. O único caso importado foi confirmado em janeiro. Os números ainda revelam que são 30 casos negativos, 13 foram contabilizados em janeiro. 

Especialistas alertam que a maioria dos focos do mosquito Aedes aegypit, transmissor da doença, está nos domicílios, e que a  população deve ajudar a acabar com os criadouros. É importante que as pessoas evitem o acúmulo de água em vasilhas, potinhos de vasos de plantas e outros objetos. Outros cuidados são manter a laje seca, limpar a calha, verificar se a caixa d’água está vedada e tampar os ralos.

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